FIM DA GREVE
Os professores das escolas públicas da Guiné-Bissau retomaram esta segunda-feira as aulas após três semanas de greve.
Segundo Luís Nancassa, presidente do Sindicato Nacional dos Professores (Sinaprof) da Guiné-Bissau, o Governo comprometeu-se a pagar um mês de salário - dos quatro em atraso -, dar início ao processo de efetivação dos professores do novo ingresso e ainda a mudança de letras na folha do pagamento.
Após a mediação do Presidente de transição da Guiné-Bissau, Serifo Nhamadjo, que juntou o Governo e os sindicatos à mesma mesa, os professores decidiram retomar as aulas como forma de "evitar que o ano lectivo venha a ser anulado", observou o presidente do Sinaprof.
"Peço aos professores que compreendam os sindicatos, estamos a fazer no mínimo o que podemos, porque também não podemos andar à paulada com o Governo. Insistimos, mas o Governo continua irredutível na sua postura de demonstração de falta de sensibilidade para com os professores", afirmou Luís Nancassa.
"Apelo aos professores para que voltem às salas de aulas a partir de hoje para que não ponhamos o ano lectivo em causa", insistiu o sindicalista.
As aulas recomeçaram, mas a meio gás, sobretudo nas escolas de Bissau, situação que é recorrente de cada vez que há o levantamento da greve dos professores. Nos primeiros dias do recomeço das aulas os alunos e alguns professores não costumam comparecer nas escolas.
E as semanas que se perderam? Depois queremos que as coisas sejam diferentes! São anos e anos nisto!
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