sexta-feira, 29 de março de 2013

O AMIGO CHINÉS...






...A cooperação chinesa ofereceu à Guiné-Bissau um Parlamento e um Palácio do Governo e está a reconstruir a Presidência, tendo gasto, só em obras nos primeiros dois, 24 milhões de euros.

Além da oferta da construção de dois dos três edifícios símbolo da República, a cooperação chinesa ofereceu todo o recheio, de secretárias a cadeiras, de computadores a impressoras, de sofás a geradores e aparelhos de ar condicionados.

No Palácio do Governo, inaugurado em 2010, continua ainda hoje a ser a China quem dá manutenção aos equipamentos e ao edifício.
No Palácio do Governo, perto do aeroporto de Bissau, estão sedeados sete Ministérios e quatro secretarias de Estado. Foi construído em 18 meses e tem três grandes edifícios, de primeiro andar, com um total de 256 gabinetes, sem contar com as salas de reuniões, uma delas com capacidade para mais de 100 pessoas.

No centro da cidade fica o Palácio Colinas de Boé, em homenagem à localidade onde foi proclamada a independência da Guiné-Bissau a 24 de setembro de 1973. É, desde 2005 (inauguração), a Assembleia Nacional Popular (ANP), com um bloco central e dois pavilhões anexos, 84 gabinetes e a sala de sessões com 209 lugares (os deputados são 100). Além do bloco central onde funciona o plenário, o segundo bloco (ala sul, ou bloco político) alberga os gabinetes dos líderes parlamentares e assessores e as comissões. Na ala norte, ou bloco administrativo, ficam os gabinetes dos funcionários administrativos, 115 entre efetivos, contratados e em comissão de serviço.

Ao contrário do Palácio do Governo, a conservação do parlamento (que até tem consultório médico e restaurante) está a cargo dos guineenses. Os chineses ofereceram também dois potentes geradores que regra geral não funcionam por falta de verbas da ANP para comprar gasóleo.

Em vias de conclusão, também pelos chineses, está o terceiro edifício emblemático de Bissau, o Palácio da Presidência da República, bombardeado no último dia da guerra civil de 1998/99.

Pelo caminho ofereceu ainda um hospital militar com 200 camas e que custou cerca de nove milhões de euros e reabilitou o Estádio Nacional (assaltado uma semana depois de ter sido entregue).

Na Guiné-Bissau, como noutros países africanos de expressão portuguesa, a China gosta de oferecer edifícios símbolo (em Cabo Verde construiu também a Assembleia e o Palácio do Governo e em Moçambique o Estádio Nacional, por exemplo), grandes e bem visíveis.

OBRIGADO, MUITO OBRIGADO...CHINA.

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