Mais de duas mil viaturas de diferentes categorias encontram-se a circular de forma ilegal, em todo território nacional.
A situação tem mais destaque em Bissau. Os principais autores da prática são os despachantes oficias do país, em colaboração com a Direção-geral das Alfândegas da Guiné-Bissau.
Os referidos carros pertencem, na sua maioria, aos cidadãos nacionais, assim como de outras nacionalidades, designadamente nigerianos, senegaleses e libaneses.
Como consequência, o Estado guineense perde aproximadamente o valor correspondente ao pagamento de salários de dois meses aos funcionários públicos.
Com o objectivo de contornar a situação, a Secretaria de Estado de Transportes, Telecomunicações e Novas Tecnologias de Informação, na qual se integram o Ministério do Interior e o Ministério das Finanças do Governo de transição, levam a cabo, desde 12 de Outubro, uma campanha de apreensão de carros em condições irregulares. A iniciativa tem como objetivo recuperar receitas de tesouro público que até esta data vem sendo roubado por pessoas alheias.
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