sexta-feira, 5 de outubro de 2012

TRANSIÇÃO E DIÁLOGO




A criação de um grupo da sociedade civil e religiosos poderia "abrir o diálogo na procura de soluções" para a crise na Guiné-Bissau, defendeu quinta-feira, na capital guineense, o académico Fafali Koudawo.

Doutorado em Ciências Políticas e reitor da Universidade Colinas de Boé, Fafali Koudawo disse à Agência Lusa que "era importante a criação que uma entidade não comprometida" com os conflitos e acrescentou que "já paira no ar a ideia" de chamar também entidades religiosas, pela credibilidade que têm.

A organização "Voz di Paz", da qual Fafali Koudawo é um dos dirigentes, fez quinta-feira em Bissau um debate sobre os desafios do período de transição na Guiné-Bissau, decorrente do golpe de Estado de 12 de Abril, que depôs os dirigentes Raimundo Pereira, Presidente interino, e Carlos Gomes Júnior, primeiro-ministro.

"A transição não é clara e quanto tempo dura é uma incógnita", disse o académico, frisando que o diálogo era o único propósito da iniciativa.


Para a escritora Odete Semedo, como para Falali, deviam ser organizações sem interesses na crise da Guiné-Bissau decorrente do golpe de Estado que deviam juntar-se e "criar um espaço para se pensar numa agenda nacional guineense".



Actualmente, avisou, a sociedade civil e a população guineense "perderam a voz pelo medo", porque "as pessoas têm medo de dizer o que sentem e de se juntar".

ANGOLAPRESS


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