JORNALISTAS DA CPLP QUEREM CRIAR OBSERVATÓRIOS DA LIBERDADE DE IMPRENSA
Jornalistas da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) defenderam, no fim de semana, em Maputo, a criação de observatórios da liberdade de imprensa em cada um dos países, para a denúncia dos atropelos à liberdade de imprensa.
A necessidade de observatórios da liberdade de imprensa foi enfatizada na declaração final do Congresso Internacional dos Jornalistas de Língua Portuguesa, realizado na semana passada em Maputo.
No documento, os jornalistas da CPLP exigem que os poderes políticos e económicos dos estados membros da organização se abstenham de interferir no exercício da profissão.
"Os participantes ao congresso manifestam preocupação pela excessiva concentração de órgãos de comunicação social no mesmo grupo ou grupos económico-financeiros, alinhados com o poder estabelecido, impedindo dessa forma a existência do pluralismo informativo, da diversidade de meios e do são exercício do contraditório", dizem os profissionais da comunicação social da CPLP.
Na declaração, os jornalistas repudiam a alegada violação dos direitos dos jornalistas na Guiné-Bissau, em Angola e em Moçambique, exortando os poderes destes países para garantirem o respeito da liberdade de imprensa.
"Os jornalistas manifestam também a sua preocupação com a onda de despedimentos que tem afetado muitos profissionais em Portugal e no Brasil", lê-se no documento.
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