ANGOLA QUER MAIS ENVOLVIMENTO DOS GUINEENSES PARA MUDAR O RUMO DO PAÍS
O ministro angolano das Relações Exteriores, Georges Chicoti, defendeu mais envolvimento dos guineenses para saírem da atual situação e encontrarem "um quadro político que seja aceitável" para todos.
O governante angolano referiu que Angola e todos os países da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), sobretudo os africanos, gostariam de ver melhorias da situação na Guiné-Bissau.
"Naturalmente que não chegámos ainda a melhores dias, mas há uma grande vontade nossa e da comunidade internacional de podermos ver a Guiné-Bissau evoluir melhor e para isso é necessário que haja mais trabalho e certamente envolvimento de todos os guineenses", disse Georges Chicoti.
O chefe da diplomacia angolana frisou ser importante a reforma do setor de defesa e segurança guineense, para que os Governos civis na Guiné-Bissau possam "funcionar bem, sem preocupações ou pressão dos militares, como tem sido até agora".
"Desejamos para a Guiné-Bissau o melhor e é lamentável que até agora não tenhamos encontrado o melhor momento para que os guineenses possam viver melhor", sublinhou.
Angola, antes do golpe de Estado, esteve envolvida com o Governo deposto do então primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior e o então presidente interino Raimundo Pereira, no programa de reforma do setor da defesa e segurança daquele país, com a Missão Militar Angolana (MISSANG).
Após acusações dos militares guineenses de que Angola era "o braço armado" das forças políticas destituídas, as autoridades angolanas decidiram acabar com a MISSANG, deixando a Guiné-Bissau dois meses depois do golpe.
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